O aroma tomava conta da casa inteira, dava vontade de comer pelando mesmo de tão quente! Que maravilha esse doce, um dos meus preferidos!
Para acompanhar, essa maravilha sirva acompanhado de um bom chantilly e um café fresquinho ou se preferir um vinho do Porto.
Sirva-se!
Strudel: tradição alemã
Para aprender um pouco mais sobre o Vinho do Porto, voltaremos á esse assunto em uma próxima opotunidade...
O Que é o Vinho do Porto
O caracter distinto do Vinho do Porto não vem apenas do
seu método de produção. Tal como todos os grandes vinhos
do mundo, é também fruto de uma associação de factores
tais como clima, solo e castas, que são únicas no mundo.
Sendo um vinho fortificado, o vinho do porto pode
envelhecer em madeira durante muito mais tempo que a
maior parte dos outros vinhos. De dois anos até várias
decadas dependendo do seu caracter e potencial. Maturar
em casco ou garrafa, ou uma combinação destes.
Esta diferença de métodos origina uma diversidade de diferentes estilos, cada um com o seu e finalidade
distintos.
O Vale do Douro
As encostas verdes e íngremes do Vale do Douro
encontram-se situadas no nordeste de Portugal, junto à
fronteira espanhola. O seu nome provém do Rio Douro que
atravessa 500 milhas desde a sua nascente em Espanha,
até Portugal, na cidade do Porto onde vai desaguar no
Oceano Atlântico.
Para construir os socalcos onde as vinhas crescem, a rocha
sedimentária, conhecida por xistosa, é quebrada com
dinamite. Sendo a camada de solo à superfície solta, as
raízes das videiras são obrigadas a penetrar até 25 metros
de profundidade pelas fissuras da rocha para encontrar
água.
Existem mais de 30 castas na região do Vinho do Porto, mas apenas cinco fazem parte do núcleo
essencial do Vinho do Porto. As castas são extremamente resistentes pois o clima nesta região é muito
rigoroso. Os invernos são extremamente frios, embora raramente caia neve, enquanto a temperatura no
verão muitas vezes atinge os 41 graus Celsius.
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As Castas
O Vinho do Porto é um vinho fortificado elaborado a partir da fermentação do sumo de várias castas, cada
qual tendo as suas próprias características em aroma e paladar.
Estas castas encontram-se unicamente na região do Vinho do Porto, no Norte de Portugal e são raramente
encontradas noutras regiões.
TOURIGA NACIONAL
A casta mais nobre para fazer um Vinho do Porto
Tinto. Esta casta cresce com grande vigor, mas
produz uma escassa quantidade de pequenos bagos
de cor azul/preta. Não obstante, a colheita desta
casta tem muita robustez e qualidade. O vinho
produzido da Touriga Nacional é de cor muito escura
com grande concentração, possuíndo um forte e rico
aroma a frutos silvestres. No seu paladar encontrase
uma harmonia perfeita, com grandes reservas de
fruta equilibrada e uma estrutura tanínica, ao mesmo
tempo forte e suave. É esta pujança e equilíbrio que
faz com que o sumo da Touriga Nacional seja uma
componente vital na maioria dos melhores Vintages.
Relativamente resistente a fungos, ela prospera no
solo quente e árido do Alto Douro.
TOURIGA FRANCESA
Uma casta mais produtiva que a Touriga Nacional.
Os vinhos são de uma cor mais clara e de menor
pujança. O seu grande valor provém da qualidade do
olfacto forte do vinho que produz, que contribui com
um perfume muito disTinto e intenso para a
composição final.
TINTA RORIZ
Das cinco castas mais famosas somente uma
variedade – a Tinta Roriz – não é de origem
Portuguesa. Esta variedade também é cultivada em
Espanha, na região de Rioja onde é conhecida como
a casta Tempranillo. A Tinta Roriz tem um carácter
duro e masculino, produzindo surpreendentemente
boas quantidades, até nas condições mais áridas.
Os seus vinhos conferem uma estrutura tanínica
firme à mistura final do Vinho do Porto. Muitas vezes
têm um nariz distintivamente resinoso.
Ficha técnica culinária:
Região: Sul (Santa Catarina)
Autores: Auricélia Costa dos Santos
Porção: 1 unidade
O tradicional Strudel é uma sobremesa parecida com o rocambole, composta por uma massa finíssima e trabalhosa, com o recheio feito de maçãs, passas, nozes e canela. Essa sobremesa de origem húngara, é uma derivação do baklava turco, os húngaros chamam o strudel de retes, eles adotaram a massa do baklavae rechearam com maçãs, nozes, uvas passas e farelo de bolo.
Muitas teorias diferem sobre como o strudel húngaro chegou em Viena (Áustria) e sucessívelmente na Alemanha, onde é muito popular. Porém a teoria mais aceita é de que essa sobremesa se espalhou através das navegações pelas conquistas de povos na época.
Strudel é uma palavra alemã que pode ser traduzida literalmente por roda-moinho (isso expica sua forma enrolada), e apesar do recheio de maçãs ser o mais conhecido, o número de recheios é quase ilimitado tanto o sabor salgado quanto doce, passando até por carne e verdura.
A massa fillo ultilizada no strudel é uma massa bem fina parecida como a massa folhada. A palavra fíllo derivada da palavra do grego antigo philloque significa folha, é uma massa extremamente delicada. Ao contrário da massa folhada que em suas camadas individuais encontran-se separadas por manteiga fria ( que derretida no forno ajuda a massa a crescer ), a massa fillo é a mais instável, seus ingredientes básicos são simples, farinha, água, gordura e sal. São misturados até a consistência correta, suas finas camadas são separadas com óleo não manteiga. O segredo para uma massa abrir perfeitamente, reside na habilidade do confeiteiro e no rolo de abrir massa.
Esse rolo não é como o comum para a massa de macarrão, ele é um rolo fino, parecido com o cabo de uma vassoura e mede aproximadadente 50 cm, esse tipo de rolo garante um bom contato com a massa, fazendo a pressão necessária para que a massa filloatinja a delicadesa de uma folha.
RECEITA / INGREDIENTES
Strudel tradicional
Ingredientes
Massa
600 g farinha de trigo
30 g açúcar refinado
50 g manteiga integral sem sal
5 ml vinagre branco
1 unid ovo
qb Água
qb Manteiga clarificada para pincelar
Recheio
500 g maçã gala
75g uvas passas escuras
qb conhaque para hidratar as passas
qb canela em pó
125 g açúcar refinado
50 g nozes sem casca
75g farelo de bolo
Para finalizar
qb Açúcar impalpável para polvilhar
Preparo
Massa
1. Na batedeira, usando o gancho, faça uma massa com todos os ingredientes. Coloque água aos poucos até que a massa se desprenda do fundo da tigela.
2. Boleie a massa, cobra e deixe-a descansar por 1 hora.
3. Sobre um pano enfarinhado, comece a abrir com o rolo, sempre jogando farinha. Abra até conseguir um retângulo uniforme.
4. Comece a abrir com as costas da mão até obter uma massa finíssima e transparente.
Recheio
1. Hidrate as passas no conhaque. Reserve.
2. Fatie as maçãs finamente, misture com o açúcar, as nozes picadas, a canela e metade do farelo de bolo. Reserve metade do farelo para o momento de enrola o strudel.
3. Ajuste o açúcar e a canela à gosto.
Montagem, cocção e finalização
1. Pincele a manteiga na massa.
2. Espalhe o farelo de bolo sobre a massa já aberta (no local onde o recheio será colado).
3. Espalhe a mistura de maçãs sobre o farelo de bolo e enrolar.
4. Asse em forno pré-aquecido a 180°C.
5. Durante o processo de cocção, pincele manteiga clarificada constantemente sobre a superfície do strudel.
6. Assim que assado, retire do forno, espere esfriar e polvilhe o strudel com açúcar impalpável.
Enrolado de Bananada e Especiarias
A massa é a mesma.
Recheio
500 g banana nanica madura
400 g açúcar refinado
qb Canela em pau
qb Cravo inteiro
75 g uvas passas escuras
Suco de uma laranja
qb Conhaque para idratar as uvas
Açúcar impalpável com canela em pó para finalizar
Preparo
1. Caramelize o açúcar.
2. Adicione as bananas picadas grosseiramente, o suco de laranja e as especiarias, exceto as passas.
3. Deixe cozinhar até as bananas desmancharem, e perto desse ponto acrecente as passas. Deixe esfriar.
4. A mesma montagem.
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